No dia 11 de novembro, as professoras Iara Lúcia Tescarollo e Márcia Aparecida Antônio, membros do Programa de Formação Continuada da USF - Programa CHAVE, participaram da mesa-redonda “Formação e desenvolvimento docente: possibilidades educacionais pós-pandemia” da sala temática sobre educação farmacêutica do XXI Congresso Farmacêutico de São Paulo, um dos congressos mais tradicionais da área farmacêutica do país.
O evento acontece de 11 a 13 de novembro e conta com um ciclo de debates, capacitações, troca de experiências, negócios e networking, com oportunidades inigualáveis de atualização nos 14 grandes segmentos de atuação do profissional, com 200 atividades simultâneas que somam mais de 290 horas e cerca de 300 ministrantes nacionais e internacionais, dentre eles personagens muito conhecidos como o professor e historiador Leandro Karnal, o psiquiatra e escritor Augusto Cury e o especialista em propósito e engajamento nos negócios Kiko Kislansky, para refletir sobre o tema central: “O mercado se transforma e os melhores profissionais se reinventam”.
Com o tema central “O mercado se transforma, os melhores profissionais se reinventam", a programação foi organizada em eixos que abordaram assuntos da atualidade, pertinentes à profissão farmacêutica. No eixo da Educação Farmacêutica discute as mudanças impostas pela pandemia no o cenário educacional, as incertezas e as expectativas dos docentes em relação às necessidades dos estudantes, do curso, da instituição, do trabalho, da sociedade e, ao mesmo tempo, os desafios de promover um ensino farmacêutico de qualidade. No núcleo dos debates estava exatamente o desejo de se encontrar alternativas ao ensino farmacêutico que possam mediar práticas pedagógicas mais flexíveis, dinâmicas e que fomentem o protagonismo do estudante como sujeito do conhecimento.
A Profa. Iara Tescarollo destacou “é hora de repensar as práticas do ensino superior, caminhar em direção a uma integração harmoniosa entre ferramentas e métodos físicos e digitais em prol de uma aprendizagem mais ativa, flexível, significativa e que alavanquem o ensino farmacêutico, ampliando seus horizontes, com novas possibilidades”. Já para a Profa. Márcia Aparecida Antônio, diante dos novos contextos que emergem dos movimentos que transitam no fazer pedagógico, alicerçados pela ação didática, há de se considerar que, com a pandemia, o modelo tradicional de ensino teria exaurido sua capacidade de apreender as complexas realidades concretas da natureza, da história e da cultura humana. “Deveremos percorrer essa nova realidade coletivamente, num processo dialógico entre todos os atores envolvidos, professores, gestores e colaboradores técnico-administrativos, respeitando a missão, visão e valores das instituições de ensino superior, assim como seus recursos de infraestrutura e tecnologia, sem desconsiderar as trajetórias de formação destes professores e suas histórias de vida”, finaliza a professora.
As professoras foram convidadas a elaborar um artigo de opinião sobre o tema Formação e desenvolvimento docente: novas perspectivas do ensino pós-pandemia, que pode ser encontrado na página 54 da Revista do Farmacêutico nº 143. Clique aqui para ler.