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Pesquisadores da USF propõem alternativas ‘verdes’ aos cosméticos

12/06/2014
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Pesquisadores da USF propõem alternativas ‘verdes’ aos cosméticos
 A busca do ser humano pela beleza sempre existiu. Com a evolução social e a competitividade inerente a ela, tem sido cada vez mais evidente e crescente a preocupação com a aparência pessoal. A ampla divulgação de padrões de beleza e o aumento da expectativa de vida têm feito com que as pessoas busquem cuidar melhor da sua pele e se preocupem em manter boa saúde e melhor qualidade de vida.

Atento às mudanças, o curso de Farmácia da USF (Universidade São Francisco) implementou uma linha de pesquisa intitulada “Inovação em cosméticos: desenvolvimento de formulações verdes”. Essa linha de pesquisa foi idealizada visando a produção de formulações cosméticas verdes em substituição à matéria graxa, de origem animal ou mineral, por insumos de origem vegetal, com avaliação da melhora dos aspectos sensoriais, tecnológicos, e sustentáveis.

“Numa definição mais ampla, produtos verdes são aqueles cuja obtenção causa menor impacto ao meio ambiente, que pode ser traduzido em menor consumo de energia, de água, de geração de despejos e de subprodutos, de risco para saúde e patrimônio das pessoas, além do uso de matérias-primas de fontes de renováveis”, sintetiza a Profa. Dra. Iara Tescarollo do curso de Farmácia da USF.

Os cosméticos que utilizam estes ingredientes, especialmente aqueles que empregam recursos da biodiversidade brasileira, têm atraído muito interesse. “Consideramos, portanto, que o futuro deste segmento seja bastante promissor, devido a valorização de produtos que não agridem a saúde e nem ao meio-ambiente”, defende.

Desafios marcam estudos de “cosméticos verdes”

Ainda de acordo com a professora, há uma carência de pesquisas e estudos focalizando o desenvolvimento e avaliação de cosméticos à base de produtos naturais, o que é tomado como base para a justificativa desta nova linha de pesquisa que também procura favorecer o crescimento econômico racional e sustentável do setor.

“É muito importante destacar que a formulação de cosméticos verdes com ênfase na utilização de matérias-primas naturais não é uma tarefa fácil. O desafio consiste em selecionar materiais que podem ser racionalmente justificados como verdes ou ecologicamente corretos”, prossegue, “e formulá-los em cosméticos cuja funcionalidade seja comparável com os seus homólogos sintéticos”.

Panorama acadêmico

Atualmente, o curso de Farmácia da USF conta com seis alunos de Iniciação Científica trabalhando nessa linha. Até agora foram desenvolvidos sabonetes à base de óleo de coco utilizando tecnologia a frio; sabonete intimo à base de óleo de melaleuca isento de conservantes e, finalmente, desodorante produzidos 100% com matérias primas oriundas do reino vegetal. Este último, também sem uso de conservantes.

“Estes exemplos não se tratam de novos produtos, mas sim de uma proposta para reformulação de conceitos, dando ênfase ao emprego de recursos e matérias-primas naturais de fonte sustentável e autorizadas pelas certificadoras”, finaliza.

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