Uma geração inovadora, criativa e repleta de sonhos vem despontando por aí. São crianças que, antes mesmo de aprender a segurar um lápis, já desfrutam de aparatos tecnológicos com uma facilidade que impressiona os mais velhos. A questão é: Estarão esses jovens cientes dos desafios que terão de enfrentar? Sabem sobre as responsabilidades que terão de assumir? Estarão preparados para conduzir este mundo com viabilidade econômica, preservação ambiental
e justiça social?
A resposta é, provavelmente, não. Colocando em pauta uma geração de crianças trazidas ao mundo no novo século, recém-inseridas no ambiente escolar, pode-se dizer que a tarefa de toda essa preparação está na educação. Nesse ponto, é importante salientar que educar prevê uma tarefa conjunta entre escola e família, sem desconsiderar a combinação de conteúdo, preparo profissional por parte dos professores e condições físicas e estruturais dos ambientes escolares.
Também é importante explorar as possibilidades que ferramentas tecnológicas podem oferecer
à educação. Hoje, em sua maioria, computadores, celulares, videogames e televisores não se resumem apenas a fontes de diversão e entretenimento. Considerando a facilidade que as crianças têm em dominar tais recursos, há que se considerar seu uso pedagógico de forma relevante e inclusiva.
Assim, se a tecnologia está nas mãos dos jovens, o controle do impacto que essa revolução digital terá provavelmente pertence aos adultos. Aproveitar as habilidades dessa nova juventude, sem descuidar de uma educação que vise a uma formação humana pautada em virtudes e valores concretos, pode ser a chave para a transformação deste novo mundo globalizado.