Cronologicamente, juventude é o espaço de transição para a vida adulta. Em meados dos anos de 1950, os adolescentes da época, dóceis e muitas vezes subservientes a uma sociedade autoritária, tinham poucas escolhas além de arranjar um trabalho, casar cedo e constituir família.
Mas, a partir de 1960, os jovens mostraram que têm em si uma poderosa força para promover transformações, tanto que hoje sua cultura se tornou planetária. Adolescentes brasileiros,
norte-americanos, franceses ou jamaicanos podem se identificar com os mesmos ídolos, mostrando que pertencem mais à sua faixa etária do que a seu país. E há grandes aliados na composição desse modelo, como a globalização e a internet. Músicas, filmes, seriados e programas de TV chegam ao mundo inteiro de maneira praticamente simultânea, e com isso trazem tendências, consumo, moda, mudanças de comportamento e de vocabulário. Se, antes, encaixar-se em um único grupo era tarefa primordial, hoje ser surfista, cinéfilo e designer ao mesmo tempo é perfeitamente possível e aceitável.
As redes sociais fortalecem esse cenário trazendo conectividade entre diferentes povos, rompendo espaços geográficos e limites de tempo. A cada segundo, novas notícias de todas
as partes do mundo alimentam o ambiente virtual e ficam disponíveis a poucos cliques de um mouse. E toda essa avalanche de informação cai sobre os jovens sem nenhuma espécie de filtro ou interpretação.
É com essa vertente que o Relatório de Sustentabilidade da Universidade São Francisco traz a temática Juventude e Sustentabilidade. No decorrer do conteúdo, o leitor terá conhecimento sobre as inquietações que afloram nessa faixa etária, bem como a respeito de projetos que, desenvolvidos na USF, colaboram no encontro dos jovens com a sustentabilidade e o
engajamento social.